Em sua passagem por Minas Gerais nesta quarta-feira, 24, o presidente e candidato a reeleição, Jair Bolsonaro, não mediu palavras para criticar a esquerda e sua agenda. Bolsonaro, que estava acompanhado do senador Carlos Viana, candidato a governador e o deputado estadual Cleitinho, candidato ao Senado, participou de motocarreata, fez discurso e pediu voto no tradicional corpo a corpo, para o desespero de seu serviço de segurança.

Em discurso feito em Betim, Bolsonaro citou e teceu pesadas críticas aos principais pontos do programa petista, em temas como aborto, desarmamento, Petrobras e a Venezuela. O candidato também fez "afagos" aos seus candidatos em Minas, especialmente Cleitinho, considerado o favorito para levar a vaga do Estado no Senado à partir de 2023 e fez um convite para que, em 7 de setembro, todos sigam para as ruas em defesa da democracia e da liberdade no Brasil.

Confira:

Aborto

"Quando o outro lado fala em aborto, como se fosse extrair o dente, mostra que não tem um amor à vida. Nós cristãos temos a posição bem definida: respeito à vida desde a concepção."

Venezuela

"A gente vê pra onde Brasil estava indo pra 2018, estávamos fadados a virar uma Venezuela. Nosso momento não é de campanha, é de reflexão. Não é meu mandato, é o futuro do Brasil."

Críticas ao PT sobre Petrobras

"Perder uma eleição na democracia é natural. Faz parte da regra, mas não podemos perder a democracia em uma eleição. Sabemos o que o outro lado fez em 14 anos, roubou a Petrobras em R$ 900 milhões."

Armas de fogo

Bolsonaro: "Um povo armado é sinal que ele jamais será escravizado. Tem critérios. Quem tem condições, compre sua arma de fogo para sua defesa e para a defesa do seu país".

7 de Setembro

"Também peço a vocês, no seu respectivo município, que participem do 7 de Setembro. É o momento de nós mostrarmos para os outros que as nossas cores são verde e amarelo, que nós queremos a paz e a tranquilidade, a democracia, queremos a liberdade", disse Bolsonaro.

Afagos a Cleitinho

"Ele é um pouco 220 (volts), mas estou tranformando-o em 110 (risos). Mais equilíbio, Já fui um pouco parecido com esse 'bicho' no passado. É que no meu tempo, 1991, 1992, não tinha internet, não tinha telefone celular, e o bicho pegava na Câmara. Ele fez sua parte aqui. Exagerou em alguns momentos? Exagerou. Mas a gente amadurece e o Cleitinho tem tudo para ser um grande senador, e tenho certeza que você vão votar nele".