O Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) lançou uma petição pública contra o projeto do governo Zema que prevê a terceirização dos serviços dos ASBs (Auxiliares de Serviços Básicos) nas escolas estaduais. A petição pode ser assinada e compartilhada em https://sindutemg.org.br/peticao-contra-terceirizacao-asbs/

Além da petição, o movimento das Auxiliares de Serviço Básicos realiza até o próximo dia 24 a Semana de Mobilização em Defesa dos ASBs, que resultará na Plenária Estadual no dia 25 (sábado), às 9h, no Auditório da Faculdade de Direito da UFMG (Avenida João Pinheiro, 100, BH).

Riscos

Segundo o Sindicato, a proposta de terceirização é mais um ataque à estrutura da escola pública, com graves implicações para a categoria, como: demissões de grande parte dos mais de 30 mil profissionais; redução de salários; aumento da jornada; e perda do direito ao Ipsemg. O Sind-UTE/MG exige a imediata paralisação do processo e a retirada dos ASBs do "pacote" de terceirização.

Privatização

Para o Sindicato, a medida integra uma série de ações do governo Zema que buscam reduzir a responsabilidade do Estado na gestão educacional, seguindo o mesmo caminho de iniciativas como o Projeto Somar, a militarização de escolas e o Projeto Mãos Dadas.

Essas políticas têm como objetivo privatizar o ensino público em Minas, ameaçando o direito constitucional à educação gratuita e de qualidade.

O Sindicato denuncia ainda as práticas desumanas do governo, que descarta trabalhadoras e trabalhadores com anos de serviço em benefício da iniciativa privada. Os ASBs são essenciais para a limpeza, manutenção e funcionamento das escolas e também para o acolhimento e escuta de estudantes e professores. "Respeitar seu trabalho é reconhecer sua contribuição no processo educativo que ocorre no ambiente escolar", afirma o Sind-UTE/MG.