
O PIB (Produto Interno Bruto) nominal do Brasil alcançou R$ 10,9 trilhões, segundo as Contas Regionais 2025, elaborado pelo IBGE, com dados referentes ao ano de 2023, consolidando o tamanho e a diversidade da economia nacional.
No ranking por estados, São Paulo segue como a principal força econômica do país, com um PIB de R$ 3,44 trilhões, acima dos R$ 3,13 trilhões registrados em 2022, respondendo por 31% da participação nacional.
Em seguida aparece o Rio de Janeiro, que atingiu R$ 1,17 trilhão, levemente acima dos R$ 1,15 trilhão do ano anterior, e Minas Gerais, com R$ 972 bilhões, frente aos R$ 906 bilhões de 2022.
No Sul do país, o Paraná alcançou R$ 671 bilhões, crescimento relevante em relação aos R$ 614 bilhões de 2022. O Rio Grande do Sul somou R$ 650 bilhões, ante R$ 593 bilhões, enquanto Santa Catarina chegou a R$ 513 bilhões, superando os R$ 466 bilhões do ano anterior.
Esses estados fazem parte do grupo de unidades da federação com PIB superior a R$ 500 bilhões. Logo abaixo, a Bahia apresenta valor acima de R$ 400 bilhões, enquanto o Distrito Federal e Goiás superam os R$ 350 bilhões.
Mato Grosso, com mais de R$ 270 bilhões, completa o top 10 das maiores economias estaduais do país. Ao todo, quatro estados possuem PIB acima de R$ 100 bilhões, enquanto dez têm valores inferiores a R$ 100 bilhões.
Na outra ponta, Roraima registra o menor PIB do Brasil, com R$ 21 bilhões, evidenciando as desigualdades regionais ainda existentes.
Apesar das diferenças, o dado positivo é que o PIB cresceu em todos os 27 estados brasileiros em 2023. As maiores altas foram observadas em Roraima (11,3%), Mato Grosso (10,4%), Piauí (6,2%) e Tocantins (6,0%).
Na divisão regional, o Sudeste concentrou R$ 5,80 trilhões, frente a R$ 5,37 trilhões em 2022, respondendo por 53% da economia nacional. O Sul somou R$ 1,84 trilhão, o Nordeste R$ 1,52 trilhão, o Centro-Oeste R$ 1,16 trilhão e o Norte R$ 636 bilhões, todos com crescimento em relação ao ano anterior.
Especialistas ressaltam que os números não representam uma competição entre estados, mas sim a força conjunta do país. O PIB do Brasil é a soma das economias estaduais, e sem a contribuição de cada uma delas, o país não alcançaria a marca próxima de R$ 11 trilhões.

